quarta-feira, 4 de março de 2009

Resident Evil - Degeneração

Resident Evil: Degeneration (Japão - 2008)

Há algum tempo, mais precisamente em meados de 2007, li algumas notícias que davam conta de um filme de animação, produzida pela Sony e pela Capcom, baseado em um dos maiores sucessos dos video-games: Resident Evil. E o melhor é que, extamente por serem outros os responsáveis, fiquei muito interessado em ver o resultado desta empreitada, ainda que havia me decepcionado muito quando a Square se aventurou a realizar um longa nesta mesma lógica de Final Fantasy. No final de 2008, sai o filme, e já está nas locadoras brazucas, batizado de Resident Evil - Degeneração, estampando os rostos conhecidos de Leon Kennedy e Claire Redfield como protagonistas. Enfim, um filme que se mostrava fiel à mitologia criada pelos jogos da série, que se iniciou ainda no Playstation 1 no meio dos anos 1990.

Completamente diferente da questionável trilogia de Paul Anderson, que fracassou miseravelmente ao transpor os jogos para filmes live-action, Degeneração surpreende pela semelhança com os games que arrastam até hoje milhares de seguidores, tanto no visual, quanto na estrutura. Pode-se sentir, principalmente nos primeiros minutos, que se está dentro do jogo, ou que aquelas cenas são cinemáticos que logo acabarão e que o expectador vai precisar pegar o joystick e tomar o controle da situação! Ainda que seja um extase completo para fãs do gênero, a fita está muito aquém, no sentido técnico, das animações de Pixar e Dreamworks, por exemplo. A técnica de captura de movimentos não chega nem perto do que foi feito em Beowulf, e os movimentos, em alguns momentos, estão longe de serem naturais. Somando isso à pouca expressividade das personagens, que por vezes parecem bonecos da série Max Steel, a naturalidade e a imersão ficam bastante comprometidas.

Já a narrativa, para os fãs dos jogos, ou mesmo deste gênero cinematográfico, é bastante copnfortável. É simples, mas bastante redonda e fechada em si, o que torna o filme bastante consistente. Os personagens principais já são conhecidos, o que ajuda o desenvolver da trama, já que não é necessário apresentá-los. Mesmo que se conte com expectadores que não conhecem os jogos, ou mesmo que Claire e Leon amadureceram desde suas últimas aventuras nos consoles, de forma geral, os personagens nos parecem mais íntimos. Aqueles que se juntam a eles no caminho da ação assumem os estereótipos, ainda que com algumas surpresas, o que não chega a incomodar. As cenas de ação são bem trabalhadas, como é de praxe na franquia, fazendo com que os problemas sejam minimizados e a diversão esteja garantida.

Enfim, não chega a ser um filme indispensável para todos, já que aqueles que não conhecem o jogo vão sentir, de certa forma, que está faltando algo. Para aqueles que debulham os dedos e são aficionados em encontrar mais uma caixa de munição desde o incidente na Mansão de Racoon City até a eliminação da cidade, o filme é um lugar comum e confortável. Aliás, para muitos resgata os bons tempos onde os zumbis ainda eram as estrelas. Se não é um clássico da sétima arte, certamente honra a tradição da franquia. Muito mais do que aqueles sacrilégios estrelados por Mila Jovovich...




Ficha Técnica

Direção: Makoto Kamiya
Roteiro: Shotaro Suga
Gênero: Animação
Duração: 97 min.
Estúdio: Capcom Company
Produção: Hiroyuki Kobayashi
Música: Tetsuya Takahashi

terça-feira, 3 de março de 2009

Virtuose

Abro espaço aqui para postagem de um vídeo-exercício realizado por alunos, na época, do curso de Imagem e Som na UFSCar. Entre eles, eu. Um vídeo sobre relacinamentos em tempos de tecnologia, eu diria. O mais curioso é que, na época, 72 fãs era um absurdo em um certo site de relacionamentos... e hj quem não tem esse número é um grande perdedor.



Créditos novamente para o Felipe Bernardi, que além de tido a idéia original, também produziu, sonorizou e postou o vídeo no nosso queridíssimo YouTube.

Ficha Técnica:

Título: Virtuose
Ano de produção: 2005
Direção: Paulo Montanaro
Produção: Felipe Bernardi
Edição: Gustavo Galembeck
Roteiro: Ana Paula Norte
Fotografia: Diogo "Diesel" Fujiwara
Arte: Ana Paula Norte
Som: Felipe Bernardi
Música Original: Os Figurantes

Com: Vinícus Paceka, Mariana Tiemi, Clara Canedo e grande elenco.
Agradecimentos: O Mazza, aniversariante da festa e a todos os convidados.
Related Posts with Thumbnails