sábado, 1 de agosto de 2009

The Big Bang Theory no traço do ToonSeries

Não faz muito tempo que eu trouxe aqui no PIS algumas imagens de seriados, feitas pelas competentes mãos do pessoal do Blog ToonSeries. Foram os casos de Heroes e, mais recentemente, de Fringe. Hoje, depois da publicação da ótima imagem de Penny, faço questão de trazer o trabalho que eles acabam de completar sobre The Big Bang Theory, ou simplesmente TBBT.


Aliás, para quem não acompanhou os comentários sobre o final da segunda temporada da série nos Estados Unidos, pode dar uma olhadinha aqui. Uma última notícia relacionada ao seriado é que ele ganhou uma curiosa meia-tradução no Brasil: "Big Bang: A Teoria". É engraçado como nos tempos onde a internet e as informações são muito mais rápidos que as distribuidores, emissoras e afins, ainda haja quem se arrisque traduzir nome de seriado. Fico imaginando a Globo anunciando o novo episódio de "Perdidos" ou a Record fazendo a chamada de "Heróis". O SBT ainda traz algumas traduzidas, como Arquivo Morto e Sobrenatural, além dos incansáveis sub-títulos, Smallville - As Aventuras do Superboy. Ainda que seja uma certa valorização da lingua e uma identificação com o povo local, acaba parecendo que essas empresas não acompanharam o ritmo de evolução das coisas.

Nossa! Acabei desviando do assunto da postagem, né? Bom. Fiquem com uma coletânea de três dos 5 personagens principais do seriado. Para encontrar essas imagens em alta definição, além do ótimo trabalho também com os outros, veja no próprio ToonSeries.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Harry Potter e O Enigma do Príncipe

Antes de mais nada, creio que tenho uma certa vantagem em fazer o comentário desse filme, mesmo já tendo assistido há uma semana: eu NÃO li o livro deste, nem de nenhum outro episódio desta saga. E digo que isso é uma vantagem porque estou um tanto quanto livre das inevitáveis comparações entre um e outro. Não que fazê-las seja errado, mas acredito que cinema e literatura, mesmo com as óbvias referências de um no outro, são obras completamente diferentes e, por isso mesmo, impassíveis de comparação. Mas esse é assunto para uma outra postagem, num outro momento. Falemos do filme.

Harry Potter e O Enigma do Príncipe é um dos melhores momentos da franquia. Certamente o mais sombrio, seria pesado demais para o público alvo não fosse o alívio cômico de alguns momentos, a grande maioria protagonizados por Ron Wesley. As cenas entre ele, sua namorada e o nada escondido ciúme de Hermione são impagáveis e os atores estão muito mais maduros nos papeis. No mais, um grandioso início do fim da saga do bruxinho mais famoso do mundo.

Há alguns pontos que incomodam, de certa forma, por não ser um filme que se fecha em si. Planejado e executado como a primeira parte de uma trilogia final, o final é aberto, jogando personagens, caminhos e possibilidades. A sensação é a mesma do fim de A Sociedade do Anel, primeiro filme da já clássica trilogia de Peter Jackson que adapta a obra de Tolkien. Deste modo, sente-se no filme uma sensação que ele acaba sem chegar ao clímax. Há ótimas cenas de aventura e ação, passagens memoráveis, mas ao final sente-se que faltou aqueles cinco minutos pelos quais se assiste um filme de duas horas e meia. Necessário, contudo, o filme cumpre aquilo que se espera da franquia.

O amadurecimento dos atores acompanha os personagens pelos quais ficarão marcados pelo resto de suas vidas. Harry, Ron e Hermione entram definitivamente na fase de dúvidas, incertezas e inseguranças da adolescencia, e no caso do protagonista, com o peso ainda maior de saber ser, definitivamente, o escolhido para confrontar o lorde das trevas na grande batalha final entre o bem e o mal. Essas relações acabam por se tornarem definitivas para o filme, visto que não há um grande enredo que leve as ações, a não ser o maior de todos, que é simplesmente a batalha contra Valdemort e seus lacaios. O importante, durante toda a movimentação que o filme propõe, é descobrir que segredos sobre o passado do tão citado bruxo, os quais serão fundamentais na luta se se aproxima a cada ponto. Tanto que o tal enígma do príncipe é só um tempero que é dado no final do filme, e que, por esse capítulo, não mostra relevância alguma.

Enfim, um bom filme, que honra e dá mais densidade a mais famosa das franquias longevas do cinema atual. Em um momento onde trilogias saturam os espectadores, uma octologia se mostra muito competente em se superar a cada novo passo que dá e renova, o tempo todo, o interesse do público. Nesse sentido, Harry Potter se mostra, até aqui, insuperável.

Ah, e há sim algo que pode ser chamado de clímax sim, que é o acontecimento mais relevante da história. Ainda assim, ele não tem toda a grandiosidade que a cena exigia. Se a sua importância é maior do que se mostrou, só o desfecho da saga irá dizer.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Orkutando e Twittando! É o PIS na era das redes sociais!

Pois é... demorou um pouco para tudo: demorou até para que atentasse para a onda da blogosfera. Agora o PIS está encaminhado e resolvi colocá-lo no mapa das redes sociais. Há muito tempo o Orkut vem sendo usado para divulgação e expansão de sites e blogs, sobretudo aqueles que lidam com comunicação, entretenimento, informação e variedades. Mais recentemente, o Twitter chegou como uma nova onda. Chegou o momento então de trabalhar com o PIS nesses dois meios. Um nem tão novo assim, e o outro a grande febre do ano. Espero dar conta de tudo! Mas se Lost consegue ser crossmidiático, atuando em diversas mídias, em diversas linguagem ao mesmo tempo, e ess é um dos grandes diferenciais da série se comparada a tantas outras e que está fazendo escola, parece-me ser uma boa tendência. Isso tudo pensando na teoria da Cauda Longa e tudo mais que cerca esse conceito.

Bom... acho que é isso. Para acessar a comunidade do PIS no Orkut, entre aqui.

Já o nosso endereço no Twitter é o seguinte: http://twitter.com/pensandois

Também é possível acessar ambos na barra de ferramentas aqui ao lado. Entrem, comentem, façam sugestões, críticas, enfim... ajudem a fazer o Pensando Imagem e Som cada vez melhor!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Luta comigo! - segundo capítulo

Para quem ainda não viu a postagem onde falei do GoAnimate, vale a pena dar uma olhadinha aqui.
Pretendo postar, uma vez por semana pelo menos, algum capítulo desta saga que comecei sem compromisso, mas que acabou me interessando. Nesta animação, que ainda está muito aquém do que permite a ferramenta on-line citada, Ken continua em sua busca pela tão aguardada batalha com Ryu para saber, enfim, quem é o melhor, algo que ele deseja desde sempre. Pena que não é esse o plano de seu oponente, nem o de todo o resto dos lutadores...

Digam o que acham assistindo a animação abaixo e, tendo dúvidas, críticas ou mesmo sugestões para novos episódios, postem nos comentários, combinado?

GoAnimate.com: Desafio? Melhor festa... by montanaro


Like it? Create your own at GoAnimate.com. It's free and fun!


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Dossiê Lost: James "Sawyer" Ford

Texto de Karen Cristina

Atenção – spoilers para quem não viu a 5ª temporada

O tigre que mudou as listras. Assim James Ford assumiu quase que por completo a personalidade de Sawyer. Se não totalmente, praticamente. E se a redenção culminou em mais uma perda, o que será do agora ex bad boy sem seu grande amor? Será que alguém consegue perder tanto assim?

O golpista clichê que conhecemos no começo da série se transformou num anti-herói comparado ao capitão Han Solo (Star Wars) em termos de prestígio na cultura pop, tamanho o carisma e importância que o personagem ganhou ao longo da série.

E tudo podia ser diferente. O que teria sido de James se o pequeno órfão traumatizado pela perda dos pais mortos em um drama a la Nelson Rodrigues, tivesse esquecido a sede de vingança. Mas Jacob não quis: e fez questão de garantir a caneta que escreveria uma estória triste e irônica iniciada na carta redigida no dia do funeral dos pais.

O garoto não teve muitas escolhas, isto não se pode negar. Virou golpista, trapaceiro, aproveitador. Usava o charme para criar tragédias gregas similares a que foi vítima. E quantos corações partidos deve ter sido o causador...

Sawyer nasceu James, mas foi forjado Sawyer. Não é difícil entender como alguém se perde na vida com tamanha tragédia nas costas. Mãe adúltera, pai assassino e suicida não são gens bons para serem herdados. E não é difícil entender porque ele se tornou o que mais odiava. É de alguma forma nossa mente nossa nos culpa por algo que não conseguimos explicar, que não entendemos porque aconteceu...E para o garoto James, a terapia foi a vida, que geralmente tem uma didática cruel para ensinar.

Assim Sawyer chega na Ilha: querendo ser odiado por ser o que mais odiava. Por isto aplica golpes, tira vantagem, se coloca o papel de vilão. Ele chegou a ser...mas no fundo acho que todos sabíamos que não seria ele de fato o grande vilão de Lost.

A grande virada começa na terceira temporada. Quando se vê na posição de líder temporário do acampamento, sem Jack e Locke por perto, ele começa perceber que não seria tão mal não ser o inimigo número I dos mocinhos. Aos poucos os golpes deram lugar a ações de envolvimento com o grupo. E quando ele salva Claire na invasão dos mercenários do cargueiro à Vila dos Outros, já na quarta temporada, percebemos que ele gosta de sua nova postura. Seria um caminho sem volta?

Mais do que peça do triângulo amoroso, com o caso com Kate, Sawyer tem aos poucos suas fragilidades expostas. Se chegou a amar Kate? Até aquele momento na gaiola dos Outros na cena hot com a fugitiva, emocionalmente ainda faltava algo para estar pronto para uma relação de verdade. Ou melhor..talvez tenha sido uma relação, mas a la Sawyer. Nem de longe foi o que James poderia viver com uma mulher.

Foi só com Juliet que ele se comprometeu. Pois era ela o único tipo de mulher que poderia amansar seu coração e finalizar a metamorfose emocional de James. E com Juliet, o anti-herói se torna um líder. Ao ficar na Ilha, ele percebe que não precisa mais apanhar da vida.

Talvez James seja o personagem que mais evoluiu ao longo da série. Conseguir a vingança não foi tudo, não foi o fim da linha, foi só o começo do novo caminho, onde era claro não ter mais espaço para Kate e os jogos infantis entre um trambiqueiro e uma fugitiva.

A última vez que o vimos, ele sofria uma grande perda novamente. O que a Ilha fará dele novamente, não sabemos, só especulamos.

Talvez ele volte a ser Sawyer...Mas com certeza, aquele desfecho, James não mereceu.

Arquétipo de conquistador

Sawyer sempre usou o sarcasmo como escudo. Mas ao mesmo tempo que irritava os losties, ganhava simpatia do público (não total, claro ninguém é unanimidade em Lost), sendo o grande porta voz da cultura pop na Ilha. Os apelidos, as tiradas, o charme do golpista sulista conquistaram boa parte das fãs do sexo feminino, além dos caras, porque no fundo, acho que muitos gostariam de ter algo de Sawyer...o conquistador, aventureiro que vive livre de obrigações e responsabilidades, quase à margem da sociedade ....Um arquétipo mítico comum no inconsciente coletivo, ouso dizer.

Se os roteiristas ajudaram bastante dando a James uma boa estória mesclada entre drama e irreverência e um texto divertidíssimo e inteligente, Josh Holloway também foi fundamental no crescimento do personagem na série. De canastrão a ator de verdade, o lindo ex-modelo conferiu um carisma inigualável ao personagem mesmo quando ainda não sabia atuar. Agora que chegou a outro patamar em termos de atuação, com a grande performance da quinta temporada, especialmente no episódio final, o que podemos esperar de James na sexta temporada??

Pitaco do Paulo

Apelidos, sorrisos de canto de boca, sarcasmo, egoísmo, mais apelidos e um jeitão todo politicamente incorreto. É assim que conhecemos o verdadeiro anti-heroi, oposto do médico bondoso e altruísta que se tornaria líder do grupo. Sawyer sempre foi o anti-Jack, o oposto entre o bom e o mau, o certo e o errado, e verdadeiro e o falso, o sim e o não. Buscou sua redenção, superou a própria máscara e se mostrou muito mais do que o golpista que ele mesmo havia criado. Não é mais Saywer. É James.
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