sexta-feira, 3 de julho de 2009

Os Cavaleiros do Zodíaco

Com uma nova onda de CDZ, ou Saint Seiya se aproximando agora que o novo animê, The Lost Canvas, baseado no mangá de mesmo nome, estreiou no japão, vale a pena revisitar esta que é uma das melhores e mais cultuadas séries japonesas de todos os tempos aqui no ocidente.

Os Cavaleiros do Zodíaco é um animê (ou animação japonesa, com traços e movimentos característicos de tantas outras produções), que mistura mitologias e o bom e velho quebra-pau dos heróis da terra do sol nascente. A história se baseia principalmente na mitologia grega, onde Deuses são os grandes responsáveis pela terra, pelos oceanos, pelos céus, etc. A Deusa Athena renasce a cada geração quando um grande mal ameaça a terra. Somam-se a ela os seus cavaleiros, representantes das 88 constelações, dentre elas as doze do zodíaco ocidental. Estes guerreiros são hierarquizados em três níveis: os de ouro, que defendem os 12 signos do zodiaco, ou de prata e os de bronze.

Basicamente, na saga clássica, temos o renascimento da Deusa Athena nos dias atuais. Com a traição de um dos cavaleiros de ouro, a criança, reencarnação da divindade, precisa ser levada por um outro cavaleiro dourado para fora do santuário. Este morre na tentativa, consegue salvar Athena e a entrega a um senhor que fazia turismo pelo santuário da Grécia. O cavaleiro traidor, Saga de Gêmeos, na figura de grande mestre do santuário, condena aquele que resgatou Athena, o acusando de traidor do santuário, ocultando o sumiço da criança. Longe do santuário, Saori Kido, a reencarnação de Athena, cresce como uma garota normal até descobrir o seu verdadeiro destino. Com o santuário liderado por Saga a procura, cabe a cavaleiros de bronze, os menores na hierarquia desses guerreiros, protege-la e provar que ela é a verdadeira divindade enviada pelo Olimpo para trazer a paz na terra.

A trama parece um tanto quanto intrincada, mas a linguagem animê trata de explicar detalhadamente, a cada fala de personagem, exatamente cada ponto da história. CDZ é, basicamente, uma história de superação. Desde os primeiros embates que vemos, sempre é uma luta desigual entre cavaleiros de bronze contra os maiores guerreiros da categoria. Ainda assim, superando o limite de seu cosmo, eles ultrapassam o poder de seus inimigos e os vencem, mostrando ser a alma humana e a crença em Athena maiores do que qualquer força. É uma história também sobre amizade, sobre acreditar no outro e em si mesmo. As dificuldades que os cinco personagens principais, Seiya de Pégaso, Shiryu de Dragão, Shun de Andrômeda, Hyoga de Cisne e Ikki de Fênix, chegam ao limite do intransponível e é somente com esse poder de superação que eles vencem os obstáculos. "Não posso me dar por vencido" é a frase de Seiya e é a mensagem que ele deixa.

Outras tramas seguem, como a Saga de Asgard, onde os mesmos cinco cavaleiros de bronze enfrentam agora guerreiros protegidos pelas estrelas e por entidades da mitologia nórdica, ou a Saga de Poseidon, onde eles enfrentam o deus dos mares. A última e mais dramática batalha é a que acontece a cada 200 anos, quando Hades, senhor do mundo dos mortos tenta tomar o poder da terra. Mais uma vez, os grandes guerreiros de Athena sõa confrontados com poderes inimagináveis através da Terra, do Inferno e dos Campos Elíseos para vencer um dos mais poderesos deuses dos tempos mitológicos. Mas enfim, poderemos detalhar cada uma dessas jornadas em postagens individuais, com mais calma, em um outro momento.

Os Cavaleiros do Zodíaco marcou uma geração. Antes mesmo do fenômeno Dragon Ball, era o grande hit no começo dos anos noventa, principalmente quando entrou na TV aberta brasileira pela extinta TV Manchete. Os bonecos eram ítens de desejo coletivo, ainda que muito caros para os padrões tupiniquins, as figurinhas eram ítens de colecionadores e toda e qualquer porcaria ligada a saga dos cinco cavaleiros era disputada na briga. Cada episódio era composto de batalhas intensas, uma violência que hoje seria chamada de politicamente incorreta, muita explicação da narrativa e muita mitologia também. Cada armadura representava uma criatura ou objeto mitológico, cada qual com a sua lenda e sua inter-relação com as demais. Somando-se ás vestes sagradas, cada cavaleiro tinha poderes inimagináveis para seres humanos comuns, possíveis somente pela sublimação do cosmo, energia vital que tinha origem o próprio universo, presente em tudo e em todas as coisas. Meteoros, relámpagos, chamas e frio em zero absoluto são somente alguns deles, sempre ligados à característica da armadura e da constelação sob a qual o cavaleiro nascia e se desenvolvia. Ainda que, no fundo, sempre sabíamos que eles conseguiriam alcançar o impossível, a tensão de cada batalha era cativante, e ainda o é.

Talvez nunca uma série animada, cuja narrativa se desenvolvia por dezenas de episódios, tenha conquistado tantos fãs. A série clássica possui 114 episódios, que somados aos 31 da Saga de Hades completam 145, sem contar os médias e longas metragens da franquia. Orgulho é ter visto todos. Quando eu era criança, um troféu. Hj, uma boa lembrança de um ótimo tempo. Que venha The Lost Canvas, tal como a Fênix, fazendo renascer a fascinação que os Meteóros de Pégasus sempre causaram.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Top Blogs - PIS entre os 100 finalistas!

É com muito orgulho que posso anunciar que o Pensando Imagem e Som está entre os 100 blogs mais votados na categoria Cultura/Profissional! Agradeço muito a colaboração de cada um de vocês, amigos e parceiros, pelo reconhecimento. Fico realmente muito orgulhoso e honrado de, mesmo antes de completar um ano de blogagens, estar entre alguns dos melhores blogs do país. E, o que eu posso fazer é agradecer e, claro, pedir mais uma vez a colaboração, votando nessa fase final, que vai até o início de agosto. Clique na imagem abaixo, ou no link na sidebar do blog, para contribuir. E, desde já, muito obrigado!

Dossiê Lost: Jack Shepherd

Texto de Karen Cristina

Jack Shepherd é um cara complexo. O bem sucedido cirurgião de coluna, tão centrado, comprometido e cético, tinha bases frágeis para suas certezas. E a transformação do Homem da Ciência que bateu de frente com a fé de Locke durante toda a série, em alguém vulnerável o suficiente para jogar fora todas as suas convicções e acreditar poder anular tudo o que ocorreu desde a queda do avião foi o bastante para humanizar o personagem.
Jack tem problemas com o pai. Como a maioria dos personagens, tem um relacionamento familiar conturbado. Mas entre todos, o seu conflito é o mais difícil de ser entendido, o mais sutil. Sob uma ótica superficial, é complicado entender seu drama. Jack não teve um pai tão repugnante como Kate e Locke. Não teve uma vida difícil como James, não foi abandonado como Hurley e Claire.

Jack se cobra a perfeição talvez por sentir a obrigação de corresponder as oportunidades que teve na vida. Com uma espécie de amor e ódio mixado e mal resolvido, ele passou a vida tentando impressionar o pai. Sem perceber que não precisava de tanto esforço, transformou o amor que tinha por ele em conflito, competição. Freud explica.

E como na vida, relacionamentos problemáticos com o pai (ou mãe) refletem-se em todos os outros de sua vida. Comprometido, ele não sabe desistir. O que pareceu por tanto tempo teimosia e arrogância é fruto de uma personalidade frágil e desesperada para consertar tudo.
Jack teve problemas de relacionamento com mulheres, o que é nítido na dificuldade de aproximação com Kate. Com a própria esposa, a paciente em quem reverteu uma paralisia irreversível - um resultado que deve ter assustado bastante o cético e racional médico - ele desenvolveu uma relação que desde o início não tinha chance de ser saudável. Parecia mais uma forma de se apegar ao que ele nunca entendeu.

Ao lado de Sarah, Jack tenta desesperadamente ter uma vida a dois. Mas nunca conseguiu se entregar emocionalmente. Guardou seus sentimentos, suas dúvidas e inquietações, se afastando de Sarah. E o mais triste: se submeteu ao papel de marido traído, tentando a todo custo manter um casamento falido.

O líder

Como todos os personagens, Jack chega à Ilha perdido em propósitos. Trazendo o corpo do pai, morto após uma séria desavença, a culpa o impele a ser líder. Mas não foi só a culpa. Jack assume na Ilha o papel para o qual se preparou durante toda a vida.

Não mais a sombra do pai, se sente na obrigação de cumprir as obrigações para as quais se sentira inevitavelmente ligado. Talvez sua desordem emocional seja uma artimanha de Jacob. Talvez seja apenas fruto da conturbada relação paterna.

É difícil não se irritar com Jack durante vários momentos. A intempestiva atitude de superioridade em relação a Locke, a teimosia, a pretensão de onipotência são difíceis de serem entendidas sem que se considere todo o seu passado emocional. Precisamos nos colocar no lugar de Jack. É preciso contextualizar o doutor...
Jack foi herói, não se nega. Assumiu a responsabilidade de liderança, tomou decisões, mesmo que erradas. Quando ninguém mais queria, ele se entregou ao papel de fazer o que era preciso em seu conceito.
Mesmo que sua imagem tenha se desgastado com o tempo entre os sobreviventes, ele teve a firmeza que sempre faltou a Locke. Não se preocupou em ser simpático. Preferiu fazer o que ele achava ser o certo.

Escolhas erradas – ou não, só no fim saberemos – Jack conseguiu o que o transformara no disco arranhado: saiu da Ilha. A felicidade durou pouco. Como fizera com Sarah, afastou Kate. Como o pai, se tornou um viciado.

Finalmente ele entende que tem que voltar. E mais uma vez o arrependimento o toma. Só que desta vez o sentimento não está mais enrustido. Jack chegou ao fundo do poço. Mas saiu de lá e foi a pessoa decisiva na volta dos Six para a Ilha.

Se transformando no Homem de Fé, ele se humanizou - não pela questão de ter Fé, não é esta a referência, mas em rever conceitos e se desprender do passado.
O propósito desta volta não parece ainda não muito claro. Se é realmente refazer a rota e impedir a queda, não sei. Mas não duvido mais que Jack tenha realmente um firme e fundamental propósito em estar onde está quando deixamos a Ilha – no fim da quinta temporada.
E tenho certeza de que no derradeiro suspiro de Lost, teremos Jack Shephard a embalar a despedida desta emblemática e marcante série.
Obs – É importante ressaltar a ótima atuação de Matthew Fox. Não tão badalado como Terry O´Quinn e Michael Emerson, Fox dá o tom exato ao personagem. Jack não seria Jack sem ele.

Pitaco do Paulo

Jack não é um líder, não queria sê-lo, mas as circunstâncias o levaram a assumir esse papel dentre os sobreviventes. Mas, de fato, ele nunca conseguiu ser o líder que todos esperavam, e sua insegurança sempre mostrou que ele é nada além de mais um ser humano, cheio de defeitos. Um homem que sequer tinha certezas sobre sua vida e que não estava pronto para assumir as verdades de um grupo. Será que ao assumir a missão do destino, ele pode, enfim, ser o protagonista de sua própria história?

quarta-feira, 1 de julho de 2009

E olha que surpresa! Mais um selinho!

Pois é... e não é que, ao invés de um, recebo dois selinhos de amigos nesse dia? Maravilhoso! Este veio da amiga Shirley, do Mundo Animado. Indico aos parceiros:

Hugo, do Cinema, Filmes e Seriados;
Shaun Red, do Nit Zombies;
Nade, do Orgulho de Ser;
Altieres, do Tomada 7.

Muito obrigado novamente pela dedicatória!

Mais um presente: Selo Blog de Ouro!

É com muito orgulho que recebo mais um presente, desta vez da Cris, do Blog Cinema Paradiso. Fico muito feliz com o carinho. Incentivos assim é que fazem a parceria na blogosfera algo muito legal. É uma rede social de quem tem algo interessante a falar e, certamente, tenho muito orgulho e muita honra de fazer parte de tudo isso.


Bom... as regras para esse presente são:

1) Exibir a imagem do selo;
2) Postar o link do blog que te indicou;
3) Indicar 4 blogs de sua preferência;
4) Avisar os seus indicados;
5) Publicar as regras;
6) Conferir se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.

Sendo assim, vou precisar escolher 4 de tantos grandes blogs parceiros. Espero poder distribuir para tantos outros também. Inicialmente, indico esse selo aos amigos:

Shirley Paradizo, do Mundo Animado;
Lucaimura, do Luca BD;
Kamila, do Cinéfila por Natureza;
Karen, do Defenda a Ilha.

Enfim, é isso. Muito obrigado Cris pelo presente. Já está exibido aqui do lado.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Dossiê Lost: John Locke

Texto de Paulo Montanaro

Locke é um desafortunado. Um homem escolhido pela vida para passar por todos os tipos de provações possíveis. Nasceu prematuro, doente e órfão de pai; foi levado para adoção pela avó. Enfrentou tragédias em sua família adotiva, foi alvo de chacota no colegial por ser mais interessado em ciências do que em esportes ou coisas mais populares. Ainda assim, negou por várias vezes aceitar um caminho para o qual estava predestinado. “Não me diga o que eu não posso fazer” é a sua resposta quando a vida lhe mostra o caminho que ele inexoravelmente deveria
seguir.
Já adulto e mais velho, Jonathan Locke trabalha em uma loja de departamentos e tem uma vida simples. É encontrado por uma mulher que diz ser sua mãe e que ele fora gerado imaculadamente. Descobre que ela tem um histórico de doença mental e que seu pai estava vivo. Mesmo com tantas privações, ele se permite ir atrás desse seu passado. É recebido de braços abertos por Anthony Cooper e se sente parte de uma família, pela primeira vez. É enganado, doa seu rim para o homem que some depois do transplante. Ao tentar superar o trauma, conhece Helen, mulher pela qual se apaixonaria e que quase se tornou sua esposa, não fosse o envolvimento de Locke novamente com eventos criminosos do pai. Tentou viver em uma comunidade onde acreditava ter encontrado pessoas que realmente poderiam gostar dele, mas novamente foi enganado, já que ajudou a encobertar uma plantação ilegal de maconha e quase matou um policial por isso. Quando encontra seu pai mais uma vez, tentando lhe convencer a não palicar mais um golpe em uma boa família, aquele mesmo homem que roubara seu rim e que o fizera perder a amada o derruba de uma altura de 8 andares, queda da qual Locke sobrevive milagrosamente, mas que lhe tira os movimentos das pernas. Trabalhando em uma companhia que faz caixas, sendo novamente motivo de riso entre os colegas de trabalho e sem mais nada na vida, ele decide ir a uma expedição. Uma viagem pela Austrália selvagem, de onde deveria voltar renovado, segundo conselho de um enfermeiro que depois descobriríamos ser Matthew Abaddon. Ao que a companhia que promove o chamado “Walkabout” nega sua jornada por descobrir que ele era paralítico e que ele não poderia fazer aquilo, Locke se revolta contra a própria condição mais uma vez. “Não me diga o que eu não posso fazer” é o que ele brada ao homem, mas o grito era quase uma explosão com o próprio mundo que lhe virara as costas. Locke era um desgraçado. Caiu na ilha no vôo 815 quando voltava da Austrália para os Estados Unidos e lá, se descobre um novo homem. Acorda com os movimentos do corpo restaurados em meio ao caos da queda. Se mostra um caçador exímio, um homem preparado para as condições extremas da ilha como nenhum outro passageiro daquele vôo, alguém que, ao contrário de todo o resto, não lutava contra aquela situação e sim a entendia como a sua verdadeira redenção. Como se aquele fosse o único lugar do mundo para ele. Como se ali ele fosse o único lugar onde era ele quem decidia o que poderia ou não fazer. Ali, ele se permitiu novamente acreditar. O homem que havia sido traído por tudo e por todos em quem acreditou continuava com uma confiança inabalável em sua crença. Um homem de fé, se antepondo ao homem da ciência, Jack, que àquela altura se tornava o líder do grupo de sobreviventes. Tal como o filósofo de quem herdou o nome, John era a ponte, na ilha, entre a civilização que o desprezara e a natureza que o abraça na ilha. Locke passou por todas as provações possíveis, e sempre acreditou. Acreditou nas pessoas, acreditou na ilha e, principalmente, acreditou em si. Acreditou que poderia decidir, ele mesmo, o seu caminho. Mas só esteve em paz consigo mesmo quando passou a acreditar que havia algo maior que ele que deveria ser feito. Teve fé, mesmo não sabendo em quê exatamente. E foi capaz de dar a vida pelo que acreditou. Na ilha, continuou sendo traído pela própria crença. Foi baleado, foi ferido, foi enganado, foi renegado, foi acusado... Mas a sua crença se tornou inabalável. Somente ele poderia dizer o que ele era capaz de fazer. Depois de dar a vida, o que mais pode-se esperar do homem da fé?

Pitaco da Karen

É impossível não pensar em Locke e sentir uma certa melancolia. A complexa equação formada por abandono e muita ingenuidade resultou em uma das mais marcantes figuras da TV.

Ele chega à Ilha com a fragilidade emocional renovada por um milagre. E pronto para o que considera sua grande missão. Mas nada foi fácil. Locke viu suas certezas se dissiparem com o t
empo. Foi enganado pela Ilha e se tornou o sacrifício maior, só não sabemos ainda para que. Parece estar morto. Será este o fim do personagem? Eu acho que não...

Esta postagem é parte da parceria feita entre o blog Defenda a Ilha, da Karen, e o Pensando Imagem e Som.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Rei do Pop e a revolução dos videoclipes

Ok, ok... serei mais um na multidão a falar e prestar homenagem a um dos mais interessentes, estranhos e complexos ídolos da história. Para mim, um ídolo maior que Beattles ou Elvis Presley, talvez por ser mais da geração pop, mas principalmente por tudo que ele trouxe de novo. Elvis é muito imitado e, de certa forma, não é tão difícil imitá-lo. Os Beattles nem são tão imitados assim, ainda que várias bandas cover façam muito sucesso por aí... mas ninguém consegue imitar a voz e a dança de Michael Jackson. São poucos os que podem reproduzir seus passos de dança, outros poucos que podem cantar como ele, raríssimos fazem as duas coisas, mas ninguém com a mesma energia e cinergia com o público.

Como aqui a idéia é falar sobre o audiovisual, nada mais justo do que fazer esta pequena homenagem falando do maior clipe de todos os tempos: Thriller. Não só pela música que virou um sucesso, ou pela coreografia, que de fato é genial e todo mundo quer aprender um dia. Mas sim porque revolucionou o jeito de ser fazer vídeos musicais. Se os Beattles foram precursores desse tipo de trabalho (e eu acredito que até A Velha a Fiar, de Humberto Mauro também o seja), foi Michael que o fez enquanto um espetáculo completo. Não só uma ilustração para a música, um acompanhamento visual, mas sim um produto completo por si só. O clipe de Thriller inteiro é um curta metragem, muito bem dirigido e produzido. É sempre um ícone quando se fala de zumbis e de estética dos anos 80 para filmes de terror. Bebe muito dos filmes de George Romero, mas também influencia vários outros.

Assim, deixo aqui um vídeo da versão ao vivo de Thriller. O original não pode ser incorporado, por restrições do próprio YouTube, mas pode ser acessado por aqui. É pra ver, rever, re-rever e ver quantas vezes quiser, porque se a pessoa Michael Jackson se foi, o mito é eterno.




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