Com uma nova onda de CDZ, ou Saint Seiya se aproximando agora que o novo animê, The Lost Canvas, baseado no mangá de mesmo nome, estreiou no japão, vale a pena revisitar esta que é uma das melhores e mais cultuadas séries japonesas de todos os tempos aqui no ocidente.
Os Cavaleiros do Zodíaco é um animê (ou animação japonesa, com traços e movimentos característicos de tantas outras produções), que mistura mitologias e o bom e velho quebra-pau dos heróis da terra do sol nascente. A história se baseia principalmente na mitologia grega, onde Deuses são os grandes responsáveis pela terra, pelos oceanos, pelos céus, etc. A Deusa Athena renasce a cada geração quando um grande mal ameaça a terra. Somam-se a ela os seus cavaleiros, representantes das 88 constelações, dentre elas as doze do zodíaco ocidental. Estes guerreiros são hierarquizados em três níveis: os de ouro, que defendem os 12 signos do zodiaco, ou de prata e os de bronze.
Basicamente, na saga clássica, temos o renascimento da Deusa Athena nos dias atuais. Com a traição de um dos cavaleiros de ouro, a criança, reencarnação da divindade, precisa ser levada por um outro cavaleiro dourado para fora do santuário. Este morre na tentativa, consegue salvar Athena e a entrega a um senhor que fazia turismo pelo santuário da Grécia. O cavaleiro traidor, Saga de Gêmeos, na figura de grande mestre do santuário, condena aquele que resgatou Athena, o acusando de traidor do santuário, ocultando o sumiço da criança. Longe do santuário, Saori Kido, a reencarnação de Athena, cresce como uma garota normal até descobrir o seu verdadeiro destino. Com o santuário liderado por Saga a procura, cabe a cavaleiros de bronze, os menores na hierarquia desses guerreiros, protege-la e provar que ela é a verdadeira divindade enviada pelo Olimpo para trazer a paz na terra.
A trama parece um tanto quanto intrincada, mas a linguagem animê trata de explicar detalhadamente, a cada fala de personagem, exatamente cada ponto da história. CDZ é, basicamente, uma história de superação. Desde os primeiros embates que vemos, sempre é uma luta desigual entre cavaleiros de bronze contra os maiores guerreiros da categoria. Ainda assim, superando o limite de seu cosmo, eles ultrapassam o poder de seus inimigos e os vencem, mostrando ser a alma humana e a crença em Athena maiores do que qualquer força. É uma história também sobre amizade, sobre acreditar no outro e em si mesmo. As dificuldades que os cinco personagens principais, Seiya de Pégaso, Shiryu de Dragão, Shun de Andrômeda, Hyoga de Cisne e Ikki de Fênix, chegam ao limite do intransponível e é somente com esse poder de superação que eles vencem os obstáculos. "Não posso me dar por vencido" é a frase de Seiya e é a mensagem que ele deixa.
Outras tramas seguem, como a Saga de Asgard, onde os mesmos cinco cavaleiros de bronze enfrentam agora guerreiros protegidos pelas estrelas e por entidades da mitologia nórdica, ou a Saga de Poseidon, onde eles enfrentam o deus dos mares. A última e mais dramática batalha é a que acontece a cada 200 anos, quando Hades, senhor do mundo dos mortos tenta tomar o poder da terra. Mais uma vez, os grandes guerreiros de Athena sõa confrontados com poderes inimagináveis através da Terra, do Inferno e dos Campos Elíseos para vencer um dos mais poderesos deuses dos tempos mitológicos. Mas enfim, poderemos detalhar cada uma dessas jornadas em postagens individuais, com mais calma, em um outro momento.
Os Cavaleiros do Zodíaco marcou uma geração. Antes mesmo do fenômeno Dragon Ball, era o grande hit no começo dos anos noventa, principalmente quando entrou na TV aberta brasileira pela extinta TV Manchete. Os bonecos eram ítens de desejo coletivo, ainda que muito caros para os padrões tupiniquins, as figurinhas eram ítens de colecionadores e toda e qualquer porcaria ligada a saga dos cinco cavaleiros era disputada na briga. Cada episódio era composto de batalhas intensas, uma violência que hoje seria chamada de politicamente incorreta, muita explicação da narrativa e muita mitologia também. Cada armadura representava uma criatura ou objeto mitológico, cada qual com a sua lenda e sua inter-relação com as demais. Somando-se ás vestes sagradas, cada cavaleiro tinha poderes inimagináveis para seres humanos comuns, possíveis somente pela sublimação do cosmo, energia vital que tinha origem o próprio universo, presente em tudo e em todas as coisas. Meteoros, relámpagos, chamas e frio em zero absoluto são somente alguns deles, sempre ligados à característica da armadura e da constelação sob a qual o cavaleiro nascia e se desenvolvia. Ainda que, no fundo, sempre sabíamos que eles conseguiriam alcançar o impossível, a tensão de cada batalha era cativante, e ainda o é.
Talvez nunca uma série animada, cuja narrativa se desenvolvia por dezenas de episódios, tenha conquistado tantos fãs. A série clássica possui 114 episódios, que somados aos 31 da Saga de Hades completam 145, sem contar os médias e longas metragens da franquia. Orgulho é ter visto todos. Quando eu era criança, um troféu. Hj, uma boa lembrança de um ótimo tempo. Que venha The Lost Canvas, tal como a Fênix, fazendo renascer a fascinação que os Meteóros de Pégasus sempre causaram.
Os Cavaleiros do Zodíaco é um animê (ou animação japonesa, com traços e movimentos característicos de tantas outras produções), que mistura mitologias e o bom e velho quebra-pau dos heróis da terra do sol nascente. A história se baseia principalmente na mitologia grega, onde Deuses são os grandes responsáveis pela terra, pelos oceanos, pelos céus, etc. A Deusa Athena renasce a cada geração quando um grande mal ameaça a terra. Somam-se a ela os seus cavaleiros, representantes das 88 constelações, dentre elas as doze do zodíaco ocidental. Estes guerreiros são hierarquizados em três níveis: os de ouro, que defendem os 12 signos do zodiaco, ou de prata e os de bronze.
Basicamente, na saga clássica, temos o renascimento da Deusa Athena nos dias atuais. Com a traição de um dos cavaleiros de ouro, a criança, reencarnação da divindade, precisa ser levada por um outro cavaleiro dourado para fora do santuário. Este morre na tentativa, consegue salvar Athena e a entrega a um senhor que fazia turismo pelo santuário da Grécia. O cavaleiro traidor, Saga de Gêmeos, na figura de grande mestre do santuário, condena aquele que resgatou Athena, o acusando de traidor do santuário, ocultando o sumiço da criança. Longe do santuário, Saori Kido, a reencarnação de Athena, cresce como uma garota normal até descobrir o seu verdadeiro destino. Com o santuário liderado por Saga a procura, cabe a cavaleiros de bronze, os menores na hierarquia desses guerreiros, protege-la e provar que ela é a verdadeira divindade enviada pelo Olimpo para trazer a paz na terra.
A trama parece um tanto quanto intrincada, mas a linguagem animê trata de explicar detalhadamente, a cada fala de personagem, exatamente cada ponto da história. CDZ é, basicamente, uma história de superação. Desde os primeiros embates que vemos, sempre é uma luta desigual entre cavaleiros de bronze contra os maiores guerreiros da categoria. Ainda assim, superando o limite de seu cosmo, eles ultrapassam o poder de seus inimigos e os vencem, mostrando ser a alma humana e a crença em Athena maiores do que qualquer força. É uma história também sobre amizade, sobre acreditar no outro e em si mesmo. As dificuldades que os cinco personagens principais, Seiya de Pégaso, Shiryu de Dragão, Shun de Andrômeda, Hyoga de Cisne e Ikki de Fênix, chegam ao limite do intransponível e é somente com esse poder de superação que eles vencem os obstáculos. "Não posso me dar por vencido" é a frase de Seiya e é a mensagem que ele deixa.
Outras tramas seguem, como a Saga de Asgard, onde os mesmos cinco cavaleiros de bronze enfrentam agora guerreiros protegidos pelas estrelas e por entidades da mitologia nórdica, ou a Saga de Poseidon, onde eles enfrentam o deus dos mares. A última e mais dramática batalha é a que acontece a cada 200 anos, quando Hades, senhor do mundo dos mortos tenta tomar o poder da terra. Mais uma vez, os grandes guerreiros de Athena sõa confrontados com poderes inimagináveis através da Terra, do Inferno e dos Campos Elíseos para vencer um dos mais poderesos deuses dos tempos mitológicos. Mas enfim, poderemos detalhar cada uma dessas jornadas em postagens individuais, com mais calma, em um outro momento.
Os Cavaleiros do Zodíaco marcou uma geração. Antes mesmo do fenômeno Dragon Ball, era o grande hit no começo dos anos noventa, principalmente quando entrou na TV aberta brasileira pela extinta TV Manchete. Os bonecos eram ítens de desejo coletivo, ainda que muito caros para os padrões tupiniquins, as figurinhas eram ítens de colecionadores e toda e qualquer porcaria ligada a saga dos cinco cavaleiros era disputada na briga. Cada episódio era composto de batalhas intensas, uma violência que hoje seria chamada de politicamente incorreta, muita explicação da narrativa e muita mitologia também. Cada armadura representava uma criatura ou objeto mitológico, cada qual com a sua lenda e sua inter-relação com as demais. Somando-se ás vestes sagradas, cada cavaleiro tinha poderes inimagináveis para seres humanos comuns, possíveis somente pela sublimação do cosmo, energia vital que tinha origem o próprio universo, presente em tudo e em todas as coisas. Meteoros, relámpagos, chamas e frio em zero absoluto são somente alguns deles, sempre ligados à característica da armadura e da constelação sob a qual o cavaleiro nascia e se desenvolvia. Ainda que, no fundo, sempre sabíamos que eles conseguiriam alcançar o impossível, a tensão de cada batalha era cativante, e ainda o é.
Talvez nunca uma série animada, cuja narrativa se desenvolvia por dezenas de episódios, tenha conquistado tantos fãs. A série clássica possui 114 episódios, que somados aos 31 da Saga de Hades completam 145, sem contar os médias e longas metragens da franquia. Orgulho é ter visto todos. Quando eu era criança, um troféu. Hj, uma boa lembrança de um ótimo tempo. Que venha The Lost Canvas, tal como a Fênix, fazendo renascer a fascinação que os Meteóros de Pégasus sempre causaram.