terça-feira, 23 de junho de 2009

Dino Crisis 2 (Playstation)

Já que a moda aqui no PIS é falar de dinossauros (você leu as postagens sobre os três Jurassic Park?), trago de volta a vida, depois de milhões de anos do seu lançamento, o jogo Dino Crisis 2, para Playstation. Ainda que meio antigo - já passam de 10 anos do seu lançamento - é uma ótima diversão e considerado um dos melhores jogos de ação de sua geração.

Sua história é bastante interessante, ainda que meio confusa. Depois dos incidentes envolvendo pesquisas em no primeiro jogo da série, Regina, anterioremente a única protagonista, e Dylan são chamados para tentar desfazer as porcarias feitas por cientistas de uma estação militar. A cidade de Edward é levada ao passado e acaba se misturando às criaturas jurássicas. Cabe aos nossos heróis armados até os dentes (a mais alguém que encontram pelo caminho) resolver as coisas. Enfim, é confuso assim mesmo e é um bom pretesto para que o jogador, ora na pele de um, ora na de outro, atravesse vários cenários, tais como matas abertas, estações de pesquisa, ambientes submarinos, cavernas e outros mais, detonando todo tipo de dinossauro que aparecer pela frente. O engine, ou a mecânica do jogo, é praticamente a mesma de outra produção de sucesso da mesma Capcom, o game de survivor horror Resident Evil, com "câmeras" fixas que focam o personagem de vários ângulos e enquadramentos. Mesmo a sistemática de se andar, atirar ou agir é bem parecida, com algumas adaptações que permitem mais mobilidade e agilidade. São alterações mais do que necessárias quando seus inimigos não são zumbis e sim, dinossauros rápidos e mais vorazes. Até mesmo os absurdos são os mesmos: se em RE é necessário atravessar uma cidade inteira atrás de uma chave de bolso, mesmo tendo uma bazuca em mãos, em DC2 é preciso atravessar 2 ilhas cheias dos maiores e mais perigosos predadores para encontrar uma máscara de gás. Obviamente que isso seria ridículo na narrativa de um filme, mas novamente, a intenção é ter um motivo para sair explodindo os miolos de qualquer espécie que apareça. Elas não são poucas - de pequenos e ágeis Dilofossauros até o terrível Tiranossauro Rex, passando pelos clássicos Velociraptors, Triceratops e Pterodáctilos. Para eliminar o último, a solução não é menos absurda que algumas passagens, mas não poderei contar aqui.

Sem dúvida, uma ótima diversão. Trocando quebra-cabeças por muita munição, deixa o cérebro descansar um pouco e permite diversão e adrenalina ao máximo. Bons tempos do Playstation 1.

Imagens de http://www.gamershell.com/

3 comentários:

altieres bruno machado junior disse...

Olá Paulo

O meu irmão tinha e eu cheguei a jogar um pouco, a tentar jogar pelo menos. O controle tremia todo. Era muito difícil, eu sempre morria. É um jogo de nervos =D

Abraços e até mais.

Paulo Montanaro disse...

Pois é, Altieres... os controles são bem complicados pelas mudanças de persperctiva de cada enquadramento. Eu me adaptei rápido porque já era macaco velho em Resident Evil, cuja sistemática é a mesma, mas sempre que mostro para alguém, vejo as mesmas dificuldades. Depois que acostuma, aí vai que é uma beleza...

Há braços

Ana Luísa disse...

Oie!
Obrigada pela visita!
Li o texto passado, e esse, mas vou comentar só nesse.
Amo músicas de filme, amo. Tenho várias no IPod, Nada como My heart will go on e We are One, respectivamente de Titanic, e rei leão, para adoçar a vida né?
Música é td!
Bjoss

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