
Em Villains, primeiro arco da temporada e terceiro na cronologia geral da série (ambos os anteriores coincidiram com as temporadas), havia uma expectativa de um aumento no número de malfeitores com poderes especiais, já que nas sagas anteriores, o papel de vilão da série estava sempre ligado ao personagem de Sylar. Dos grandes e perigosos meliantes presos no Nível 5 da Companhia, somente um realmente foi interessante e mostrou ser algo mais que um patife mal-encarado: Doyle. O ex-alguma-coisa de Meredith, mãe biológica de Claire, fez com que ambas passassem por situações limite. Quem realmente surgiu como grande vilão do volume foi o patriarca da família Petrelli, Arthur, mas ele sucumbiu ao final do volume.
Aqui, as mudanças de lado incomodaram um pouco, juntamente com a insistência nas viagens no tempo. Ir ao futuro e ver um mundo apocalíptico já não causa tanto impacto, já que vimos nas temporadas anteriores que qualquer coisa pode mudar o futuro, como na teoria do Efeito Borboleta. Já não nos importamos de Peter e Claire são antagonistas no futuro, porque no final eles vão mudar isso mesmo. nem que Mohinder virou uma criatura asquerosa, que Ando irá matar Hiro pela fórmula, ou que Sylar é um pai de família dedicado... Já as mudanças de Sylar incomodam

Enfim, quase todos os personagens deslocados deram a Peter, Hiro e Claire, novamente, a meta de protagonizar os eventos. O primeiro cometendo sempre os mesmos erros de confiar nas pessoas erradas; o segundo em um embate pessoal com sua Nêmesis, que trouxe bons momentos de humor ao seriado e a terceira com a mesma crise adolescente que parece não passar nunca. Não foi um volume de todo ruim, mas tudo junto parecia um bolo que estava desandando. Se a temporada fosse inteira deste arco, talvez não haveria uma quarta.
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