Há pouco tempo falei aqui no PIS de um dos filmes ícone do sub-gênero comédia romântica da atual década, Como perder um homem em 10 dias. Falei sobre fórmulas, estruturas e situações que são quase que cânones que funcionam em qualquer situação. Em A Proposta, uma ótima surpresa para a já quarentona Sandra Bullock, sendo a sua melhor abertura nos Estados Unidos, todas as fórmulas testadas e esgotadas são mais uma vez colocadas a prova. E se há um gênero onde o que se espera e que se busca é o clichê, é a tal da comédia romântica. Bullock é especialista nesse tipo de filme e está cada vez mais a vontade. No cinema atual, não há atriz que se identifica tanto com o gênero quanto ela.
Na sinopse, bem simplificada, uma grande editora chamada Margaret Tate (Sandra Bullock) se vê prestes a ser deportada para o Canadá. Para se livrar do evento que poria fim a sua vitoriosa e bem-sucedida carreira, ela praticamente obriga seu secretário Andrew Paxton (Ryan Reynolds) a se casar com ela, única possibilidade legal para permanecer no país. O problema é que ele a odeia, exatamente por sua forma mandona e agressiva de comandar sua equipe. Só que para conquistar seus anseios profissionais, ele se vê realmente obrigado a seguir com o plano. Para isso, precisa convencer o agente de imigração que eles realmente são um casal e, no intuito de se conhecerem e passarem pela entrevista, vão "curtir" um final de semana juntos na casa dos pais dele, no Alasca. No final... bem, é claro que o final não é surpresa pra ninguém, já que gênero é gênero.
Está tudo lá, como deveria estar: um casal que nem em um milhão de anos ficaria junto por suas diferenças e rusgas, mas que por uma situação extraordinária se vê dividindo o mesmo quarto (com direito a ela dormir na cama e ele no chão), as situações constrangedoras com a família dele, suas tradições e suas manias, o embate mulher-independente-da-cidade-grande contra a cidadezinha pequena com esposas dedicadas, o início da paixão quando cada um começa a conhecer o outro na intimidade, e outros momentos clássicos que não podem ser contados porque estragam a surpresa (sic). Tudo bem encaixadinho em um roteiro que parece ter sido tirado de um arquivo em .doc chamado "modelo hollywoodiano para comédias românticas". e exatamente por isso, funciona muito bem, tem cenas bastante engraçadas, exatamente quando exploram situações de cena embaraçosas. A avó de Andrew rouba a cena quando aparece, não pela atriz ser talentosa ou não, mas porque o roteiro foi feito pra isso.
Ao menos, o filme ainda tem a vantagem de não ser adaptação de livro, videogame, HQ, brinquedo de parque ou qualquer outra coisa adaptada por aí. Não sei até quando se pode dizer que é um roteiro original, já que parece adaptado de uma tonelada de outros filmes similares, mas há um frescor no filme. Ambos os protagonistas tem um time muito bom para seus personagens e funcionam bem juntos. desta forma, Reynolds está definitivamente encontrando seu lugar no Star System e Bullock mostra que não de lá tão cedo. Assim, temos a certeza de sempre termos a chance de ir ao cinema para ver o final-feliz-com-beijo-e-aplausos quando quisermos fazer as pazes com a namorada.
Na sinopse, bem simplificada, uma grande editora chamada Margaret Tate (Sandra Bullock) se vê prestes a ser deportada para o Canadá. Para se livrar do evento que poria fim a sua vitoriosa e bem-sucedida carreira, ela praticamente obriga seu secretário Andrew Paxton (Ryan Reynolds) a se casar com ela, única possibilidade legal para permanecer no país. O problema é que ele a odeia, exatamente por sua forma mandona e agressiva de comandar sua equipe. Só que para conquistar seus anseios profissionais, ele se vê realmente obrigado a seguir com o plano. Para isso, precisa convencer o agente de imigração que eles realmente são um casal e, no intuito de se conhecerem e passarem pela entrevista, vão "curtir" um final de semana juntos na casa dos pais dele, no Alasca. No final... bem, é claro que o final não é surpresa pra ninguém, já que gênero é gênero.
Está tudo lá, como deveria estar: um casal que nem em um milhão de anos ficaria junto por suas diferenças e rusgas, mas que por uma situação extraordinária se vê dividindo o mesmo quarto (com direito a ela dormir na cama e ele no chão), as situações constrangedoras com a família dele, suas tradições e suas manias, o embate mulher-independente-da-cidade-grande contra a cidadezinha pequena com esposas dedicadas, o início da paixão quando cada um começa a conhecer o outro na intimidade, e outros momentos clássicos que não podem ser contados porque estragam a surpresa (sic). Tudo bem encaixadinho em um roteiro que parece ter sido tirado de um arquivo em .doc chamado "modelo hollywoodiano para comédias românticas". e exatamente por isso, funciona muito bem, tem cenas bastante engraçadas, exatamente quando exploram situações de cena embaraçosas. A avó de Andrew rouba a cena quando aparece, não pela atriz ser talentosa ou não, mas porque o roteiro foi feito pra isso.
Ao menos, o filme ainda tem a vantagem de não ser adaptação de livro, videogame, HQ, brinquedo de parque ou qualquer outra coisa adaptada por aí. Não sei até quando se pode dizer que é um roteiro original, já que parece adaptado de uma tonelada de outros filmes similares, mas há um frescor no filme. Ambos os protagonistas tem um time muito bom para seus personagens e funcionam bem juntos. desta forma, Reynolds está definitivamente encontrando seu lugar no Star System e Bullock mostra que não de lá tão cedo. Assim, temos a certeza de sempre termos a chance de ir ao cinema para ver o final-feliz-com-beijo-e-aplausos quando quisermos fazer as pazes com a namorada.
9 comentários:
Oi!
Tem selinhos para vc no meu blog!
beijos
Bem, não sei se foi de propósito que falou aqui e agora deste filme, mas eu assino por baixo: é engraçado e, apesar das fórmulas gastas, ainda tem frescura.
Bjs
Olá Paulo!!
O filme é muito engraçado mas vale sobretudo pelo trabalho do Ryan Reynolds. A Sandra Bullock já viu melhores dias :D.
Um abraço.
OLá Paulo
Realmente hoje em dia é uma vantagem um filme não ser adaptado de alguma coisa. Dessa forma, devemos valorizar muito as criatividade dos roteiros originais, mesmo se tratando, neste caso, de uma comédia romântica.
Estou muito ansioso para ver este filme, mas vou esperar sair em DVD. Adoro a Sandra Bullock...
Abraços e até mais.
Eu acho sim que ela é especialista em comédias/romântica.Mas teve seus papéis sérios tipo "Crash-No Limite" e outros.
Eu sou muito fã dela d++++,
mas esse filme ainda não vi e não vejo a hora de chegar em dvd!!!
Agora o que me faria feliz seria se um dia ela conseguisse um papel que fosse somente dela e que ela chegasse a concorrer ao Oscar!quem sabe né?
E adorei seu blog ,pode conferir no meu perfil eu sou fanatico por LOST e você também deve ser nao é?
mas então me visite tenho lá 2 posts de novidades da Sandra nos cinemas em 2009 e se você quiser vamos trocar link ok?
Valeu e sucesso!!!
Falei demais rsssssssss
Parceiro,
Acho que devo estar ficando velha e chata demais. Mas ultimamente passo longe do gênero comédia romântica, que já gostei bastante... Vi este lançamento, mas não me animei a conferir.Acho que já vi comédia românticas demais..Na verdade tá difícil algo em cinema me conquistar ultimamente...to achando tudo muito batido e sem criatividade. Por isto, me enfio cada vez mais nas séries, que tem sido a grande fonte de criatividade...Vide Fringe, Dolhouse, The 4.400 e Lost, claro...
Mas gosto de romantismo, claro. O último grande filme do gênero, que flerta com a CR, mas está mais para tragicomédia foi PS I Love you. Chorei demais!!!
Bj
Olá pessoal!
Quer Mudar? Muito obrigado... já estou capturando eles e vou postar assim que possível. Valew mesmo!
Teresa: confesso que quando vc contou, eu tinha visto o filme dois dias antes aqui no cinema e aproveitei o embalo para escrever. rs
Luca: é... eu acho que o momento de Bullock foi mesmo em Miss Simpatia. Mas ela ainda mostra que está em forma em todos os sentidos... rs
Há braços
Altieres: realmente vale a pena ver. Não pelas surpresas, mas pela diversão mesmo. Ótimo para se ver acompanhado ou sozinho, desde que seja só pra se divertir.
Ricardo: Tem razão... ela tentou suas incursões em ações e dramas e romances mais sérios, como O Demolidor e A Casa do Lago, mas se sente melhor mesmo nas comédias. E fico feliz em fazer parceria. Vamos conversar sobre!
Ka: é verdade... as vezes, enjoa. Mas logo vc volta, porque acho que são fases mesmo.. e se for pra diversão, A Proposta é indicação... hehehe
Há braços
Paulo
Tbm ñ gostei desse, muito sem graça e chatinho, roteiro ruim, e nada a vê a parceria em cena do Ryan Reyndolds com a sempre insossa Sandra Bulock!
Abs! Diego!
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