Depois de lançar o controverso Teen Wolf, a MTV americana se compromete a colocar mais uma série com temática sobrenatural no ar, desta vez com uma pegada um pouco mais adulta. Ainda que corajosa, a série se mostra ainda instável em sua proposta, tendo um roteiro bastante fraco, diálogos medianos e situações até aqui bem fracas para algo pretende ser chamado de comédia de terror. No episódio de abertura, um punhado de situações que se pretendem engraçadas, mas que acabam por ser constrangedoras. Mas há uma certa esperança para a série, pois há possibilidades de crescimento dos personagens, da própria estrutura narrativa e das situações toscas que parecem ser o mote do show.
Death Valley apresenta um grupo de policiais, o Undead Task Force, responsável por combater o surgimento de criaturas que aterrorizam sua vizinhança: zumbis, vampiros e lobisomens. Absurdamente, estes seres existem, sabe-se lá porque, mas não tomaram conta (ainda) do mundo e são só indivíduos à margem da sociedade que devem ser combatidos. A proposta, que surge do absurdo de reunir tudo isso numa panela só, é interessante, já que a intenção é realmente explorar as situações ridículas que podem resultar de um grupo bizarro de tiras combatendo essas forças do mal. O problema é a execução. No final do episódio de abertura, tem-se uma sensação de que preciosos minutos da vida foram perdidos, já que não há nada que faça rir de verdade, nem mesmo que cause aquela sensação de ser engraçado ou de que, em um dia mais alegre, seria motivo para um leve sorriso. E não há nada mais frustrante em uma comédia do que não fazer rir.
Com uma proposta de linguagem que lembra bastante os programas policiais mais conhecidos nos Estados Unidos, sendo o mais famoso deles Cops - que no Brasil tem algo parecido em Polícia 24 Horas, na Band - o dia-a-dia destes policiais é acompanhado por uma equipe de TV, o Channel 5. Os técnicos e a parafernalha são, portanto, parte da diegese e não é difícil que personagens interajam com o cara que segura o boom ou com a câmera, em primeira pessoa. É a estética do mocumentário, ou falso documentário. Também há situações que satirizam as consagradas séries policiais tradicionais, como CSI, por exemplo, no que tange investigação e resolução de casos. Contudo, a salada feita com tudo isso não dá liga. As piadas não funcionam, o timing do elenco ainda é bastante pobre e a execução parece apressada, juntando um monte de trechos que não fazem sentido quando unidos. Ainda que seja uma característica destes programas que acompanham casos isolados, não funciona neste primeiro episódio, já que os personagens não são apresentados de um modo que se entenda o porque e como estão ali, nem suas diferenças mais básicas.
Todavia, ainda há um certo crédito. A proposta é muito boa e abre possibilidades enormes para casos e situações. As gags devem ser melhor trabalhadas a medida que o público vá conhecendo os personagens e suas particularidades. A maquiagem é boa, ainda que a caracterização das criaturas ainda esteja meio confusa, e os efeitos especiais não comprometem. As cenas dos próximos episódios, exibidas ao final do season premiere, dão uma sensação que a série tende a melhorar. Tomara, porque não se pode perder uma boa idéia tão rápido assim. Principalmente quando se aborda as criaturas mais legais do universo pop.
Death Valley apresenta um grupo de policiais, o Undead Task Force, responsável por combater o surgimento de criaturas que aterrorizam sua vizinhança: zumbis, vampiros e lobisomens. Absurdamente, estes seres existem, sabe-se lá porque, mas não tomaram conta (ainda) do mundo e são só indivíduos à margem da sociedade que devem ser combatidos. A proposta, que surge do absurdo de reunir tudo isso numa panela só, é interessante, já que a intenção é realmente explorar as situações ridículas que podem resultar de um grupo bizarro de tiras combatendo essas forças do mal. O problema é a execução. No final do episódio de abertura, tem-se uma sensação de que preciosos minutos da vida foram perdidos, já que não há nada que faça rir de verdade, nem mesmo que cause aquela sensação de ser engraçado ou de que, em um dia mais alegre, seria motivo para um leve sorriso. E não há nada mais frustrante em uma comédia do que não fazer rir.
Com uma proposta de linguagem que lembra bastante os programas policiais mais conhecidos nos Estados Unidos, sendo o mais famoso deles Cops - que no Brasil tem algo parecido em Polícia 24 Horas, na Band - o dia-a-dia destes policiais é acompanhado por uma equipe de TV, o Channel 5. Os técnicos e a parafernalha são, portanto, parte da diegese e não é difícil que personagens interajam com o cara que segura o boom ou com a câmera, em primeira pessoa. É a estética do mocumentário, ou falso documentário. Também há situações que satirizam as consagradas séries policiais tradicionais, como CSI, por exemplo, no que tange investigação e resolução de casos. Contudo, a salada feita com tudo isso não dá liga. As piadas não funcionam, o timing do elenco ainda é bastante pobre e a execução parece apressada, juntando um monte de trechos que não fazem sentido quando unidos. Ainda que seja uma característica destes programas que acompanham casos isolados, não funciona neste primeiro episódio, já que os personagens não são apresentados de um modo que se entenda o porque e como estão ali, nem suas diferenças mais básicas.
Todavia, ainda há um certo crédito. A proposta é muito boa e abre possibilidades enormes para casos e situações. As gags devem ser melhor trabalhadas a medida que o público vá conhecendo os personagens e suas particularidades. A maquiagem é boa, ainda que a caracterização das criaturas ainda esteja meio confusa, e os efeitos especiais não comprometem. As cenas dos próximos episódios, exibidas ao final do season premiere, dão uma sensação que a série tende a melhorar. Tomara, porque não se pode perder uma boa idéia tão rápido assim. Principalmente quando se aborda as criaturas mais legais do universo pop.
Um comentário:
temporada fraca para séries novas, né Paulo. Este ano, dos lançamentos, só gostei de Harry´s Law. Esta aí parece ser mesmo de doer...
abs
Karen
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