Ok, ok... não se vê muitos reviews sobre livros aqui no PIS, por pura falta de tempo mesmo, mas espero poder fazer mais postagens sobre essa mídia, que continua sendo uma das maiores fontes de ótimas estórias. Então, como obra que inaugura a sessão de críticas literárias no blog, escolhi Guia de Sobrevivência a Zumbis, de Max Brooks.
Basicamente, o título da obra é auto-explicativo e não há muito o que se acrescentar sobre o teor do livro. Em pouco mais de três centenas de páginas muito bem escritas e ilustradas, Brooks faz um apanhado de tudo o que se sabe sobre os mortos-vivos para que qualquer um esteja preparado para quando houver uma insurreição destas criaturas horrendas. São levantados dados sobre o que faz um ser humano se reanimar depois da morte, quais as melhores armas e estratégias de combate, opções de fuga e de vida pós-apocalíptica, além de todos os mais importantes relatos históricos de casos importantes que envolviam os chamados zumbis.
Em um estilo que, no audiovisual, poderia ser chamado de mocumentário (aqueles documentários sobre temas fictícios, mas que são produzidos com todos os elementos para se mostrarem reais), o autor trabalha com uma série de questões existentes em tantos guias de sobrevivência já escritos para explicitar uma série de paranóias que governos, exércitos e pessoas comuns tem quando pensam no fim dos tempos tal como conhecemos. Se os norte-americanos levam muito a sério todas as estratégias de sobrevivência pós-guerras nucleares, por exemplo, Brooks brinca com o tema, levando os mesmos pontos para um mundo fantasioso para, aí sim, mostrar o quão ridículas tais dicas podem ser.
Afinal, que nerd nunca imaginou como seria a sua vida a partir de um evento como esse, onde os zumbis tomassem conta da Terra? Quantas vezes o tema não foi explorado na literatura (Eu Sou a Lenda, de Richard Matteson, Orgulho e Preconceito e Zumbis, de Seth Grahame-Smith e Guerra Mundial Z, do próprio Max Brooks são bons exemplos), no cinema (a cinegrafia inteira de Romero é o maior expoente de um sub-gênero do terror bastante extenso), nas HQs, na televisão (em ambos os casos, The Walking Dead é atualmente a obra mais conhecida) e nas mais diferentes mídias? E porque o tema continua tão instigante? O que torna o zumbi uma criatura diferente das demais?
Talvez a grande diferença não seja exatamente o morto-vivo em si, mas sim a sensação de o quão primitivas as pessoas podem ser ao sobreviverem ao apocalipse. Afinal, a grande sacada dos filmes de zumbis não é nada além da relação das pessoas que sobrevivem aos ataques. O seu inimigo não é a criatura que quer devorar seu cérebro. É o cara que luta ao seu lado e o que ele poderia fazer no momento de desespero. Afinal, ser civilizado e altruísta é questão de conveniência. E Brooks sabe trabalhar muito bem com o tema neste livro.
Basicamente, o título da obra é auto-explicativo e não há muito o que se acrescentar sobre o teor do livro. Em pouco mais de três centenas de páginas muito bem escritas e ilustradas, Brooks faz um apanhado de tudo o que se sabe sobre os mortos-vivos para que qualquer um esteja preparado para quando houver uma insurreição destas criaturas horrendas. São levantados dados sobre o que faz um ser humano se reanimar depois da morte, quais as melhores armas e estratégias de combate, opções de fuga e de vida pós-apocalíptica, além de todos os mais importantes relatos históricos de casos importantes que envolviam os chamados zumbis.
Em um estilo que, no audiovisual, poderia ser chamado de mocumentário (aqueles documentários sobre temas fictícios, mas que são produzidos com todos os elementos para se mostrarem reais), o autor trabalha com uma série de questões existentes em tantos guias de sobrevivência já escritos para explicitar uma série de paranóias que governos, exércitos e pessoas comuns tem quando pensam no fim dos tempos tal como conhecemos. Se os norte-americanos levam muito a sério todas as estratégias de sobrevivência pós-guerras nucleares, por exemplo, Brooks brinca com o tema, levando os mesmos pontos para um mundo fantasioso para, aí sim, mostrar o quão ridículas tais dicas podem ser.
Afinal, que nerd nunca imaginou como seria a sua vida a partir de um evento como esse, onde os zumbis tomassem conta da Terra? Quantas vezes o tema não foi explorado na literatura (Eu Sou a Lenda, de Richard Matteson, Orgulho e Preconceito e Zumbis, de Seth Grahame-Smith e Guerra Mundial Z, do próprio Max Brooks são bons exemplos), no cinema (a cinegrafia inteira de Romero é o maior expoente de um sub-gênero do terror bastante extenso), nas HQs, na televisão (em ambos os casos, The Walking Dead é atualmente a obra mais conhecida) e nas mais diferentes mídias? E porque o tema continua tão instigante? O que torna o zumbi uma criatura diferente das demais?
Talvez a grande diferença não seja exatamente o morto-vivo em si, mas sim a sensação de o quão primitivas as pessoas podem ser ao sobreviverem ao apocalipse. Afinal, a grande sacada dos filmes de zumbis não é nada além da relação das pessoas que sobrevivem aos ataques. O seu inimigo não é a criatura que quer devorar seu cérebro. É o cara que luta ao seu lado e o que ele poderia fazer no momento de desespero. Afinal, ser civilizado e altruísta é questão de conveniência. E Brooks sabe trabalhar muito bem com o tema neste livro.
5 comentários:
Nós pensamos, no começo, que seríamos nós contra eles. O problema é que nós somos eles.
... e eles somos nós!
é nóis!
Ai o eterno problema dos zombies... por mais tiros que levem, nunca desistem de correr atrás de nós... bem, correr é uma forma de expressão :).
Tens de ver uma anime fantástica sobre zombies chamada "High School of the Dead"... é de morrer!!
Um abraço.
Olá Luca! Tranquilo? Bom te ver por aqui!
Pois é... esse é o problema e também aquilo que nos fascina nessas criaturas.
Quanto ao animê, eu estou com ele gravado em casa, assisti os dois primeiros episódios (acho que são 6 no total), mas não tive tempo de finalizar. Assim que terminar, vou fazer um review aqui no blog.
Mais uma vez, obrigado pela visita!
Há braços
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